Petróleo acelera para 121 dólares com alívio das restrições em Xangai e cimeira da UE

Alívio das restrições em Xangai e continuação das discussões da UE para embargo ao petróleo russo fazem subir preço do ouro negro.

Os preços do petróleo arrancaram a semana a subir, numa altura em que a China aliviou os confinamentos devido à Covid e em que afrouxou os bloqueios de antivírus e em que a União Europeia (UE) vai continuar as negociações para tentar chegar a acordo sobre um embargo ao petróleo russo.

Às 20h38 de Lisboa, o barril de brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a valorizar 1,92% para 121,72 dólares, mas já esteve a cotar nos 120 dólares esta manhã. Enquanto isso, o WTI, cotado em Nova Iorque, avança 1,82% para 117,10 dólares.

O barril de brent está a caminho da sexta subida mensal consecutiva consecutiva, naquela que será a mais longa em mais de uma década, diz a Bloomberg. Esta valorização do preço foi impulsionada pelas consequências da guerra na Ucrânia, bem como pelo aumento da procura.

Este desempenho da matéria-prima acontece depois de o principal centro de Xangai ter permitido que todos os fabricantes retomassem as operações a partir de junho, com as autoridades a afirmarem que o surto de coronavírus em Pequim está sob controlo.

Além disso, embora os líderes europeus não tenham alcançado um acordo este domingo quanto a um pacote de sanções que poderia incluir um embargo ao petróleo russo, as negociações vão continuar durante esta semana. A Hungria tem-se recusado a apoiar esse embargo, apesar das propostas destinadas a garantir o fornecimento de petróleo.

Nos Estados Unidos, a temporada de verão começou este fim de semana, com os preços da gasolina no retalho a baterem recorde, diz a Bloomberg. “O mercado está certamente a adotar uma abordagem de copo meio cheio hoje”, diz Daniel Hynes, estrategista sénior de commodities do Australia & New Zealand Banking Group, citado pela agência de notícias, referindo que a procura por outro negro deverá aumentar ainda mais.

(Notícia atualizada às 20h41)

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