2600 desempregados criam próprio emprego com subsídio
O "montante único" do IEFP permite a um desempregado ter acesso a todo o subsídio que tem direito numa só parcela para montar um negócio, e mais de 2600 portugueses aceitaram o desafio.
A possibilidade de receber todo o subsídio de emprego numa só prestação para criar o próprio posto de trabalho já atraiu 2673 desempregados em 2016 e 2740 em 2015, assinala hoje o Diário de Notícias. O projeto do IEFP que faz com que permite a entrega de um “montante único” de todo o subsídio a que um desempregado tem direito tem tido adesão — mas tem riscos.
É possível pedir para receber todo o subsídio a que ainda se tem direito para criar o seu próprio posto de trabalho por um mínimo de três anos, ou então pode receber-se apenas a parcela que cubra os custos da criação do negócio e continuar a receber mensalmente o resto da quantia a que se tem direito.
A segunda opção foi o caso de 601 dos pedidos processados no ano passado pela Segurança Social: o montante único parcial significa que, por exemplo, uma pessoa que receba 500 euros mensais e tenha ainda 6000 euros a receber pode escolher ter de uma vez 4000 euros para começar o seu negócio e ainda receber, durante mais quatro meses, o seu pagamento mensal habitual.
Mas existem contrapartidas: a criação do posto de trabalho tem mesmo de durar pelo menos três anos, caso contrário a pessoa em causa arrisca-se a ter de devolver o montante único que recebeu para a sua criação.
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