Fundação Vodafone Portugal capacita 60 refugiados ucranianos com competências linguísticas

A formação, que é gratuita, pretende capacitar os alunos com ferramentas básicas de integração social e cultural e para a procura de emprego. Hoje é o Dia Mundial do Refugiado.

Sessenta refugiados ucranianos acolhidos em Portugal estão até final de julho a frequentar cursos de língua portuguesa e inglesa, disponibilizados gratuitamente pela Fundação Vodafone Portugal. A formação pretende capacitar os alunos com ferramentas básicas de integração social e cultural e para a procura de emprego. As aulas diárias, que arrancaram em meados de abril, decorrem no edifício-sede, em Lisboa. Três cidadãos ucranianos irão iniciar projetos na empresa, adequados às suas competências e às especificidades do regime de proteção temporária. Hoje é o Dia Mundial do Refugiado.

“Desde a primeira hora do conflito, e perante a sua dimensão humana, que a Fundação Vodafone Portugal procurou responder, localmente e com os meios que tinha, às necessidades mais prementes dos cidadãos ucranianos deslocados. Acreditamos no elevado potencial das ferramentas linguísticas (no caso o português e o inglês), pelas portas que podem abrir a nível social e económico. E, por isso, quisemos disponibilizá-las aos que, através da Associação Ukrainian Refugees UAPT, nos procuraram”, afirma Luísa Pestana, presidente da comissão executiva da Fundação Vodafone Portugal e administradora da Vodafone Portugal, em comunicado.

A operadora, no edifício sede em Lisboa, instalou ainda atividades de tempos livres com educadoras de infância ucranianas e portuguesas para as 30 crianças a cargo dos alunos.

O programa está a ser desenvolvido em parceria com a Associação Ukrainian Refugees UAPT, entidade que contou igualmente com o apoio da Fundação Vodafone Portugal para o transporte humanitário, em avião, de cerca de 260 cidadãos ucranianos para Portugal, bem como de 17 dos seus animais de estimação. Adicionalmente a Fundação Vodafone, em parceria com outras instituições, transportou e doou 20 mil euros em medicamentos para a Ucrânia, e está a doar 50 cabazes de frutas e legumes a famílias de acolhimento, durante quatro meses, adquiridos junto de pequenos agricultores locais.

Além da capacitação linguística, os esforços do Grupo Vodafone e, localmente, da Fundação Vodafone Portugal e da Vodafone Portugal, já permitiram apoiar dezenas de cidadãos ucranianos, seja no seu transporte para Portugal, no fornecimento de bens e medicamentos ou, mais recentemente, através do recrutamento de ucranianos para o desempenho funções na empresa. No âmbito desta ação, na fase inicial foram selecionados três cidadãos ucranianos, que iniciarão projetos na empresa, adequados às suas competências e às especificidades do regime de proteção temporária.

“As ações de apoio a deslocados ucranianos, levadas a cabo em Portugal pela Vodafone, são parte integrante de um dos nossos pilares: inclusão para todos. E demonstram que a missão da nossa empresa, conectar pessoas, vai muito para lá dos serviços que prestamos através das telecomunicações. Com estas ações estamos a dar oportunidades e a ajudar a criar ligações com um futuro mais otimista a quem delas mais necessita, aqueles que viram a sua vida interrompida por causa de um conflito”, refere Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal e presidente da Fundação Vodafone.

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