Grupo EDP pressiona bolsa de Lisboa. Europa avança e Wall Street brilha
EDP e EDP Renováveis caíram mais de 2% e levaram a bolsa nacional a desviar-se dos ganhos registados na Europa. Mota-Engil somou mais de 1% após anunciar contrato de 580 milhões no México.
Com quedas de 2%, a EDP e a EDP Renováveis pressionaram a bolsa de Lisboa na sessão desta terça-feira, enquanto as bolsas europeias avançaram e Wall Street brilha em recuperação das fortes quedas da semana passada.
O PSI caiu 0,71%, para 5.957,00 pontos, com dez das 15 cotadas que compõem o principal índice português a fecharem abaixo da linha de água. A EDP cedeu 2,63%, para 4,41%, e a sua subsidiária de energias renováveis perdeu 2,25%, para 22,19 euros, liderando as quedas na praça nacional. Entre os pesos pesados, também a retalhista Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) recuou 1,91%, para 18,5 euros.
EDP cai mais de 2%
Do lado positivo, a Galp somou 1,24%, para 11,44 euros, e o BCP ganhou 1,09%, para 0,177 euros. A Mota-Engil também valorizou, na ordem dos 0,64%, para 1,26 euros, após ter anunciado um contrato de 580 milhões de euros para a construção, operação e manutenção de estradas no México.
Lisboa não foi a exceção nas quedas registadas na Europa, pois o índice de Madrid IBEX-35 também recuou cerca de 0,65%. Mas o ambiente nos mercados europeus acabou por ser globalmente positivo, com os analistas a falarem na continuação da recuperação do valor das ações após uma semana passada conturbada.
O índice de referência Stoxx 600 fechou o dia em alta de 0,36% e as praças importantes de Paris e Frankfurt avançaram 0,72% e 0,19%, respetivamente.
Do outro lado do Atlântico, depois do feriado desta segunda-feira, Wall Street regressou com os principais índices a escalarem mais de 2%, casos do S&P 500 e do tecnológico Nasdaq.
“As principais praças europeias encerraram na sua maioria em alta esta terça-feira, como os índices ibéricos a serem exceção, castigados pela queda no setor das utilities. O ambiente de forte recuperação que se vive em Wall Street acabou por sustentar o otimismo”, explicam os analistas da sala de mercados do BCP.
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