Fundação José Neves já investiu mais de 2,3 milhões de euros no pagamento de propinas

Ao todo, a FJN já pagou as propinas a 300 portugueses. Destes, 129 já concluíram a formação.

A Fundação José Neves (FJN) já investiu mais de 2,3 milhões de euros no pagamento de propinas a mais de 300 estudantes portugueses. Destes, 129 alunos já concluíram a sua formação e os resultados atingidos são muito positivos, quer ao nível da empregabilidade, quer ao nível da evolução salarial.

Numa entrevista à Pessoas/ECO, o fundador da FJN, José Neves, admite que, no futuro, poderia fazer sentido criar bolsas para mulheres e minorias. “Neste momento, não há um critério formal para minorias. Mas no processo de revisão de candidaturas há uma grande atenção para ter equilíbrio de género e de idade, para que a formação não seja só para os recém-licenciados”, diz.

“Penso que é uma boa ideia: desde o início, as bolsas ISA aumentaram o salário anual, em média, em 8.500 euros; a taxa de empregabilidade foi de 92% e o facto de que grande parte dos estudantes não teria feito a formação caso não tivesse apoio financeiro”, acrescenta.

A meta é alcançar o investimento total de cinco milhões de euros até ao final do ano, dizia à Pessoas Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves. “Este é um ano para fazer uma grande aposta”, adiantava, na altura.

O ISA FJN é um programa de bolsas reembolsáveis, baseado no modelo de acordo de partilha de rendimentos e tem como objetivo apoiar os portugueses no acesso aos cursos e formações que lhes permitam adquirir as competências para os empregos do futuro. A Fundação José Neves garante o pagamento integral da propina e esse investimento só é reembolsado se, e quando, o estudante atingir as condições previamente definidas para o fazer de forma sustentada.

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