PSI inalterado escapa às quedas na Europa. BCP tomba mais de 4%
Bolsa de Lisboa foi castigada pelo BCP, mas o bom desempenho da família EDP contrabalançou o PSI, que fechou praticamente igual à sessão anterior. Na Europa, as quedas foram expressivas.
O índice central da bolsa de Lisboa fechou a sessão desta quinta-feira praticamente inalterado, escapando às quedas significativas registadas nas principais bolsas europeias.
Com uma queda marginal de 0,01 pontos, o PSI contrastou com o tombo de 1,54% do alemão DAX e o recuo de 0,72% do Stoxx 600, o índice de referência no continente.
O sentimento dos investidores continua frágil, à medida que a possibilidade de uma recessão vai ficando cada vez mais nítida no horizonte. Na quarta-feira, nos EUA, o presidente da Fed, Jerome Powell, admitiu que o combate à inflação por via da subida dos juros pode atirar a maior economia do mundo para uma recessão (tecnicamente, dois trimestres consecutivos de contração económica).
Deste lado do Atlântico, o bom desempenho do setor energético contrabalançou a pressão da banca. O derrape de 4,43% do BCP pressionou bastante o PSI, compensado pelas subidas de 3,40% e de 1,98% da EDP Renováveis e da EDP, respetivamente.
Notórias foram também as quedas da Galp (quase 2%) e dos CTT (de 1,6%). No caso dos Correios, foi a reação dos mercados ao plano estratégico da empresa, divulgado esta quinta-feira pela empresa, onde prevê chegar aos 1.250 milhões de euros em receitas até 2025.
Cotação das ações do BCP em Lisboa
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