Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 348 e já há registos no Alentejo
Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados mantêm-se "em acompanhamento clínico" e estão "estáveis".
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira mais 20 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, nomeadamente no Alentejo, onde não havia casos até agora. Isto significa que já existem no país 348 casos confirmados.
“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte, Alentejo e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.
Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.
O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.
A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”. Portugal era o segundo país europeu com mais casos confirmados a seguir a Espanha, de acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde.
A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procurem aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.
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