Lisboa fecha no verde com grupo EDP a disparar mais de 4%
Apesar da subida da inflação em junho para 8,7%, o principal índice português conseguiu inverter o tom negativo da abertura e registou ganhos ligeiros, impulsionado sobretudo pelas cotadas da EDP.
Embora a maioria das cotadas tenha ficado abaixo da linha de água, o PSI encerrou a sessão desta sexta-feira com ganhos de 0,12%, para 6.051,75 pontos. Contrariando a tendência negativa na abertura da sessão, tendo em conta a revelação do valor da inflação mais elevado desde dezembro de 1992, a família EDP aliviou as fortes perdas registadas pela Galp.
Com apenas seis das 15 cotadas em terreno positivo, foram a EDP Renováveis e a EDP que registaram o maior avanço no primeiro dia de julho: 5,73% e 4,07%, respetivamente. Também na energia, a REN subiu 0,52%, enquanto a Greenvolt ganhou 2,99%.
O grupo Jerónimo Martins, que no início do dia detinha um dos piores desempenhos, acelerou 0,77%, e a Mota Engil avançou 0,49%. A Semapa foi a única cotada que se manteve inalterada.
A impedir maiores ganhos em Lisboa esteve, sobretudo, a Galp Energia. A petrolífera iniciou o mês de julho a ceder 4,69%, para 10,66 euros por ação, logo seguida da Sonae, que desacelerou 2,90%. O Banco Comercial Português (BCP) não conseguiu evitar as perdas da abertura e recuou 1,94%.
No setor do papel, a Altri e a Navigator perderam, respetivamente, 1,51% e 1,33%, enquanto os CTT, a Corticeira Amorim e a Nos tiveram recuos abaixo de 1%.
Além da praça lisboeta, também as suas congéneres de Paris, Frankfurt e Madrid contrariaram a tendência de abertura: enquanto o índice francês CAC-40 subiu 0,04%, o alemão DAX avançou 0,12% e o espanhol IBEX acelerou 0,81%.
Já o índice de referência na Europa, o Stoxx 600, teve perdas de 0,12% e o britânico FTSE 100 recuou 0,18% na primeira sessão do segundo semestre de 2022.
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