Presidente da República alerta para “um pico muito mais grave” do risco de incêndio nos próximos dias
Marcelo alertou para "um pico muito mais grave" do risco de incêndio nos próximos dias que obriga "a um esforço reforçado" da Proteção Civil. Situação pode agravar-se a partir de terça-feira.
O Presidente da República alertou este domingo para “um pico muito mais grave” do risco de incêndio nos próximos dias, que obriga “a um esforço reforçado do dispositivo da Proteção Civil”. Marcelo Rebelo de Sousa avisa que a situação pode agravar-se a partir de terça-feira.
Após uma reunião com a Proteção Civil e com o ministro da Administração Interna, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que Portugal tem “pela frente” um período que ” obriga a um esforço reforçado do dispositivo da Proteção Civil”, na sequência do aumento do risco de incêndios, dada a onda de calor associada aos ventos fortes. “Sobretudo nos próximos dias temos um pico muito mais grave do que aquele que corresponde à situação já complicada [habitualmente] no dito verão”, avisou, em declarações transmitidas pela RTP3.
Segundo o Chefe de Estado, estes próximos dias poderão dividir-se em duas fases, sendo que a partir de terça-feira a situação poderá agravar-se. O número de incêndios poderá “aumentar de forma drástica depois de amanhã”, sinalizou Marcelo Rebelo de Sousa, alertando que “possa haver não só um alargamento da extensão da área de risco, como dos fatores de risco”, nomeadamente “as elevadas temperaturas que podem subir” e a “humidade baixa”, a que se poderão somar ventos elevados.
Neste contexto, o Presidente da República adiantou que haverá um reforço de meios e garantiu que “dentro do que dispomos está tudo a ser feito e até a ser ativo preventivamente”. “Temos os meios que temos, um número de homens superior a 12 mil, temos as disponibilidades que temos e oportunamente serão dadas informações sobre outras que venham a chegar e a reforçar o que existe”, explicou.
Questionado pelos jornalistas sobre se Portugal está melhor preparado do que em 2017, altura em que sucederam os incêndios de Pedrógão Grande, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que “não tem comparação”, nomeadamente ao nível “de informação e de coordenação de entidades”. “Aprendeu-se muita coisa”, sinalizou.
Marcelo Rebelo de Sousa apelou ainda a todos os cidadãos bem como aos “responsáveis autárquicos” que tudo façam para “evitar” eventuais situações negligentes, que possam conduzir a incêndios.
Em face da situação atual, o Governo decidiu declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira. Esta situação levou o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, as visitas programadas ao estrangeiro para esta semana.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h44)
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