Lisboa no verde com Galp Energia a subir 2%
A impulsionar o PSI está a Galp Energia que beneficia das subidas de cotações de petróleo nos mercados internacionais e após ter apresentado lucros acima pelo esperado pelos analistas.
A bolsa de Lisboa arranca a sessão desta terça-feira em terreno positivo, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. A impulsionar o PSI está a Galp Energia que beneficia das subidas de cotações de petróleo nos mercados internacionais e após ter apresentado lucros acima pelo esperado pelos analistas na segunda-feira.
Pela Europa, o Stoxx 600 arranca a sessão inalterado, enquanto o francês CAC-40 recua 0,21%, o espanhol IBEX–35 recua 0,3% e o alemão DAX cai 0,2%, depois de novos receios com o fornecimento de gás da Rússia. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 avança 0,38%. Por cá, o PSI avança 0,30% para 6.020,55 pontos.
O desempenho do índice de referência nacional está a ser suportado, em parte, pelos ganhos da Galp Energia, cujos títulos avançam 2% para 10,22 euros, após ter comunicado na segunda-feira uma subida do lucro para 421 milhões de euros e do EBITDA para 2.114 milhões de euros. Ambos os indicadores saíram melhor do que o esperado pelo mercado, com impostos aquém do estimado e o bom desempenho da divisão comercial, de acordo com o CaixaBank/BPI. A petrólífera portuguesa está ainda a beneficiar das subidas de cotações de petróleo nos mercados internacionais.
No grupo EDP, a “casa mãe” soma 0,34% para 4,781 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,29% para 24,15 euros. Ainda pelo setor energético, a GreenVolt valoriza 0,85% para 8,31 euros, ao passo a REN está inalterada a cotar nos 2,73 euros por ação.
Nota ainda para o BCP, que soma 0,41% para 14,62 cêntimos, no dia em que comunicou ao mercado que o Bank Millennium, com sede em Varsóvia, e no qual o banco liderado por Miguel Maya detém uma participação de 50,1%, terminou o primeiro semestre com um prejuízo de 56,6 milhões de euros.
Em contraciclo, e a evitar ganhos mais expressivos do PSI, está a Jerónimo Martins e a Nos. A retalhista dona do Pingo Doce recua 0,75% para 21,30 euros, enquanto a empresa de telecomunicações cede 0,16% para 3,766 euros.
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