Taxa de desemprego sobe para 6,1% em junho

A taxa de desemprego subiu para 6,1% em junho, aumentando em 0,1 pontos percentuais face ao registado em maio, mas recuando 0,6 pontos percentuais em comparação com igual período de 2021.

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,1% em junho, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao registado no mês anterior — dado que o instituto reviu em baixa os dados de maio –, mas uma queda de 0,6 pontos percentuais comparando com igual período de 2021.

Numa nota informativa divulgada anteriormente, o INE indicava que a taxa de desemprego tinha avançado 0,2 pontos em maio face a abril, para 6,1%. Agora, o instituto refere que a taxa de desemprego em maio terá sido de 6%.

Quanto a junho, o INE refere que a taxa aumentou para 6,1%, isto é, “um valor superior ao do mês precedente em 0,1 pontos percentuais (p.p.) e ao de três meses antes em 0,2 p.p., mas inferior em 0,6 p.p. ao de um ano antes”.

Neste contexto, a população desempregada aumentou 1% em junho face a maio para 313,7 mil pessoas (mais 3 mil pessoas desempregadas). Relativamente a igual período de 2021, há uma queda de 8,8% (menos 30,4 mil pessoas desempregadas).

Dados provisórios da taxa de desemprego em junho de 2022Fonte: INE

Quanto à população empregada, foi estimada em 4.855,5 mil, isto é, um decréscimo de 0,3% face a maio (menos 16,3 mil pessoas empregadas), bem como um recuo de 0,6% face aos três meses anteriores. Não obstante, a população empregada registou um aumento de 0,8% comparativamente com igual período do ano passado.

Contas feitas, a população ativa recuou 0,3% face ao mês anterior (menos 13,7 mil pessoas), mas aumentou 0,2% face a igual período de 2021 para 5.169,2 mil pessoas. O INE explica estes valores com a redução da população empregada, bem como com o aumento da população desempregada.

Em contrapartida, a população inativa aumentou 0,5% em junho face ao mês anterior, mas encolheu 1% face o período homólogo, estando estimada em 2.490,9 mil pessoas. O gabinete de estatísticas explica esta tendência “essencialmente, pelo acréscimo do número de outros inativos”, que rondam os 32,5 mil portugueses.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h52)

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