CGTP pede medidas urgentes para travar perda de poder de compra
Há grandes empresas e grupos económicos a registarem nos primeiros seis meses do ano “aumentos gigantescos dos lucros”, lembra ainda a intersindical.
A CGTP defendeu esta segunda-feira que “são urgentes” medidas para travar a perda de poder de compra dos trabalhadores e famílias, sublinhando que grandes empresas e grupos económicos estão a registar “aumentos gigantescos” dos lucros. “São urgentes ações que ponham travão à perda de poder de compra e à degradação das condições de trabalho e de vida”, afirma a CGTP em comunicado, exigindo medidas como o aumento dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores.
Ao mesmo tempo que trabalhadores, pensionistas e famílias veem aumentar as dificuldades e a perda de poder de compra, há grandes empresas e grupos económicos a registarem nos primeiros seis meses do ano “aumentos gigantescos dos lucros”, sublinha a intersindical. “Na banca, grande distribuição, eletricidade, combustíveis e outras formas de energia, na indústria ou nos serviços, os lucros líquidos das grandes empresas ultrapassaram largamente, nos primeiros seis meses do ano, os dois mil milhões de euros”, afirma a CGTP.
Para a intersindical, “os níveis de especulação e exploração que estão na base dos lucros” das empresas “resultam da opção política do governo PS, com ou sem imposições da União Europeia, e que conta com o papel ativo do PSD, CDS, IL e Chega”.
“A situação atual exige medidas imediatas”, defende a CGTP, reivindicando ainda a subida salário mínimo nacional para os 800 euros “com efeitos imediatos” e um aumento extraordinário das pensões que reponha o poder de compra e das prestações sociais.
A CGTP quer ainda a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviço essenciais, bem como a aplicação de um imposto sobre os lucros “colossais” das grandes empresas.
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