Consumo de combustíveis aumenta 5,3% em julho

  • Lusa
  • 31 Agosto 2022

O aumento mais significativo verificou-se no consumo de combustível para aeronaves, com uma subida homóloga de 288,3%. Números estão abaixo de 2019.

O consumo de combustíveis derivados de petróleo aumentou 33,21 quilotoneladas (kton), em julho, em termos homólogos, o que representa um acréscimo de 5,3%, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), hoje divulgados.

De acordo com o Boletim do Mercado de Combustíveis e GPL, “o consumo [de combustíveis derivados de petróleo] em julho de 2022 foi 5,3% superior (+33,21 kton) ao período homólogo de 2021”.

O aumento mais significativo verificou-se no consumo de combustível para aeronaves (‘jet fuel’), com uma subida homóloga de 288,3%, seguindo-se a gasolina (+6,9%), ao passo que o consumo de GPL e de gasóleo diminuiu 8,8% e 5,4%.

Comparativamente ao período homólogo de 2019, antes da pandemia, o consumo verificado em julho deste ano foi inferior, registando-se um decréscimo no GPL (-23,1%), no gasóleo (-13,1%), no ‘jet’ (-5,6%) e na gasolina (-5,4%).

Variação em cadeia

Face a junho, os consumos globais de combustíveis derivados de petróleo aumentaram 23,49 kton, o que representa uma subida de 3,7%

O aumento do consumo de combustíveis derivados de petróleo, em julho face ao mês anterior, ocorreu no ‘jet’ (+10,5%), na gasolina (+8,3%) e no gasóleo (+1,0%).

Apenas o consumo de GPL diminuiu 8,1%.

Preços baixam face a junho

Já quanto aos preços médios de venda ao público do gasóleo e da gasolina, em julho, registaram-se diminuições de 1,4% e 5,3%, respetivamente, face ao mês anterior, para 2,007 e 2,054 euros por litro, respetivamente, em linha com o comportamento dos mercados internacionais.

No caso do gasóleo e da gasolina, Braga, Castelo Branco e Coimbra registaram os preços mais baixos, em Portugal continental, enquanto Beja, Bragança e Faro apresentaram os preços mais altos.

Já quanto à garrafa de GPL (butano e propano), Braga, Vila Real, Viana do Castelo e Bragança registaram, para Portugal continental, o menor custo, enquanto Setúbal, Leiria, Évora e Beja apresentam os preços mais elevados.

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