Petróleo abranda subida depois de tocar nos 95 dólares

Barril valoriza na última sessão da semana com investidores expectantes em relação à reunião da OPEP+ da próxima segunda-feira, que poderá anunciar cortes na produção e restringir oferta.

Depois de estarem a subir perto de 3% da parte da manhã, os preços do petróleo estão a aumentar menos de 1% nesta sexta-feira. Na próxima segunda-feira espera o anúncio do corte de produção do ‘ouro negro’ como principal medida da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+), o que irá reduzir a oferta.

Pelas 19h44, o contrato de referência para a Europa, o Brent, soma 0,67% para 92,98 dólares, depois de acumular uma perda de 8% ao longo desta semana. Em Nova Iorque, o crude WTI avança 0,25% para 86,82 dólares, depois de ter atingido na véspera a cotação mais baixa desde 28 de janeiro.

Nesta sexta-feira, os líderes do G7 aprovaram um acordo para impor um limite máximo às compras de petróleo proveniente da Rússia. A decisão, anunciada esta sexta-feira, foi formalizada na sequência de uma reunião entre os ministros das Finanças do G7

O petróleo tem vindo a perder terreno com a ameaça de a economia global entrar numa recessão por causa do aperto dos juros dos bancos centrais, que causará dano na procura, e também com a possibilidade de ser recuperado o acordo nuclear do Irão, o que permitirá a retoma das exportações de barris iranianos.

Face a este cenário, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) tem reunião marcada para o próximo dia 5 e poderá anunciar uma redução da produção para estabilizar os preços.

Petróleo sobe

Craig Erlam, analista da OANDA, adianta que a recuperação do preço também tem a ver com o facto de as negociações entre os EUA e o Irão terem “aparentemente congelado”. “Um acordo tem sido um grande risco para a queda dos preços do petróleo recentemente; algo que a Arábia Saudita procurou combater com avisos de cortes de produção da aliança”, acrescentou o responsável.

Por outro lado, o mercado também avalia o impacto das últimas restrições impostas pelas autoridades chinesas para travar a Covid-19. A cidade de Chengdu, uma das maiores cidades chinesas, anunciou um confinamento dos seus 21,2 milhões de residentes, lançando uma campanha de testes em massa.

(Notícia atualizada às 19h44 com novas cotações)

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