Reformados vão ter bónus de meia pensão

Os reformados vão ter um aumento extraordinário correspondente a meio mês de pensão ainda este ano. Pagamento será feito de uma só vez, em outubro.

Os reformados vão ter um aumento extraordinário correspondente a meio mês de pensão ainda este ano, de modo a que possam recuperar uma parte do poder de compra perdido ao longo deste ano devido ao aumento da taxa de inflação, apurou o ECO e confirmou o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros desta segunda-feira.

“O Governo decidiu também que os pensionistas receberão também um suplemento equivalente a meio mês de pensão“, revelou António Costa, em conferência de imprensa, acrescentando que “esta medida extraordinária equivalente a mais 50% do valor habitual da pensão será paga de uma só vez em outubro”.

Este bónus extraordinário para os pensionistas consta do pacote de medidas aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros extraordinário e destinado a apoiar o rendimento dos portugueses num contexto de subida dos preços.

O primeiro-ministro explicou ainda que este bónus vai abranger a quase totalidade dos pensionistas e revelou ainda que o “Governo decidiu propor à Assembleia da República o seguinte aumento das pensões para o próximo ano: +4,43% para as pensões até 886 euros; +4,07% para as pensões as pensões entre os 886 euros e os 2.659 euros e 3,53% para as restantes pensões sujeitas à atualização”.

Estes aumentos, somados ao suplemento extra, “garantem que todos os pensionistas terão, até ao final de 2023, um rendimento idêntico ao que resultaria da estrita aplicação da fórmula legal”, acrescentou António Costa, sinalizando “que os pensionistas verão assim reposto o poder de compra perdido ao longo deste ano”. Já se fosse aplicada a fórmula legal, os aumentos nas pensões seriam entre 7,10% e 8%”, esclareceu o chefe de Governo.

Estas medidas integram o pacote de oito medidas apresentado esta segunda-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar um plano de apoio às famílias, numa altura em que a inflação atinge os 9%. O custo total do plano é 2,4 mil milhões de euros, sendo que somado este plano com as medidas anteriormente anunciadas, o impacto total para os cofres do Estado ascende a quatro mil milhões de euros, segundo o primeiro-ministro.

Recorde-se que os pensionistas já tiveram este ano um aumento extra para garantir que as pensões mais baixas recebiam um aumento mínimo de dez euros. Este aumento abrangeu 2,3 milhões de pensionistas, “dos quais 2,1 milhões de pensionistas da Segurança Social e 240 mil pensionistas da CGA”, segundo revelou fonte oficial da Segurança Social ao ECO, na altura. O impacto total da medida ao longo do ano é de 197 milhões de euros, valor que já estava acautelado no Orçamento do Estado para 2022.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h55)

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