Siza Vieira contra “redução transversal” do IRC proposta por Costa Silva
O ministro da Economia, Costa Silva, sinalizou uma "redução transversal" do IRC. Siza Vieira questiona o impacto da medida e mostra-se mais favorável ao aumento da dedução dos lucros reinvestidos.
O ministro da Economia, António Costa Silva, disse que “seria extremamente benéfico” o Governo avançar com uma “redução transversal” do IRC. Mas o seu antecessor, Pedro Siza Vieira, questiona o impacto dessa medida, mostrando-se “mais favorável ao aumento da dedução de lucros retidos e reinvestidos do que de uma redução mais geral da taxa de IRC”.
Em declarações ao Público (acesso condicionado), Siza Vieira, que era o número dois de António Costa no anterior Executivo, diz que, embora a medida conste do programa do Governo, surge enquadrada como uma forma “de “apoio ao investimento empresarial” e “no contexto do famoso acordo de rendimentos e produtividade”.
No fim de semana, Costa Silva defendeu que a baixa do IRC seria “um sinal extremamente importante para toda a indústria” e que dependeria das negociações em sede de Concertação Social no âmbito do Acordo de Rendimentos.
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