Lisboagás foi a única que não cumpriu padrões de qualidade de serviço no gás

  • Lusa
  • 10 Outubro 2022

Segundo a ERSE, na rede de distribuição de gás verificou-se que os padrões gerais, associados aos vários indicadores, foram todos cumpridos pelos operadores, com exceção da Lisboagás.

A operadora Lisboagás foi a única que não cumpriu, em 2021, os padrões estabelecidos para número médio de interrupções no gás, de acordo com dados esta segunda-feira divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

A entidade, que divulgou o Relatório da Qualidade de Serviço Técnica (RQST) do setor do gás relativo a 2021, realçou “o bom desempenho por parte das empresas no cumprimento dos indicadores de qualidade de serviço técnica”.

Segundo um comunicado publicado no ‘site’ da entidade, “na rede de distribuição de gás verificou-se que os padrões gerais, associados aos vários indicadores foram todos cumpridos pelos operadores, com exceção da Lisboagás que não cumpriu o padrão estabelecido para o número médio de interrupções controláveis previstas (outras situações)”.

Na mesma nota, a ERSE deu conta de “um incumprimento justificado pela Lisboagás pela requalificação de edifícios camarários por parte da Câmara Municipal de Lisboa, campanhas periódicas de pesquisa de fugas de gás, nos concelhos de Lisboa e Amadora e a melhoria de pressão do gás na sua rede de distribuição”.

Ainda assim, no ano passado, “destaca-se a ausência de interrupções na rede de transporte de gás, tal como verificado no ano anterior”, disse a ERSE.

Entre os aspetos analisados pela ERSE conta-se a ‘performance’ do terminal de GNL (gás natural liquefeito), tendo a entidade concluído que “o número de descargas de navios metaneiros [que transportam GNL] foi de 64, correspondendo a mais uma descarga face ao ano anterior”.

Além disso, indicou que “o tempo médio efetivo de descarga de navios metaneiros diminuiu comparativamente com o ocorrido no ano anterior”.

De acordo com a ERSE, “o número de enchimentos de cisternas com atraso, i.e. [isto é], com tempo de enchimento superior a duas horas, correspondeu a 13% do número total de enchimentos em 2021, sendo esse valor de 12% em 2020”.

O regulador explicou que “as principais causas de atraso devem-se a indisponibilidade das baías de enchimento, a necessidade de arrefecimento das cisternas, a ocorrência de problemas técnicos no Terminal de GNL e a indisponibilidade de operação”.

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