Finlandeses esgotam stocks de comprimidos de iodo
Farmácias da Finlândia estão “temporariamente” sem pastilhas de iodo, depois de Governo ter pedido para que a população as comprasse como prevenção de risco de radiação nuclear.
As farmácias da Finlândia esgotaram em poucas horas os stocks de pastilhas de iodo, depois de o Governo ter pedido esta quarta-feira de manhã para que a população as comprasse como prevenção de risco de radiação nuclear.
A Associação Finlandesa de Farmacêuticos confirmou esta quarta-feira em comunicado que os comprimidos de iodo de potássio se esgotaram “temporariamente” em todas as farmácias do país, mas que vão estar disponíveis “em breve”. A associação adiantou que, apesar da sugestão das autoridades, “não há necessidade urgente” de adquirir pastilhas de iodo.
A aquisição deste produto, para a qual é necessária receita médica, foi tão grande que chegou a colapsar temporariamente a venda em linha da maior cadeia de farmácias do país, a Yliopiston Apteekki.
Durante a manhã de esta quarta-feira, o Ministério dos Assuntos Sociais e da Saúde da Finlândia tinha sugerido à população menor de 40 anos que comprasse pastilhas de iodo de potássio como medida de prevenção de risco de radiação nuclear.
O Ministério explicou esta quarta-feira em comunicado que agora não há pastilhas de iodo para menores de três anos à venda na Finlândia, pelo que os centros de saúde devem importá-las e distribuí-las pelos pais e pelas mulheres grávidas.
O iodeto de potássio previne a absorção de iodo radioativo através das tiroides, que pode causar cancro ou lesões nesta glândula quanto o corpo está exposto à radiação nuclear. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso destes comprimidos em caso de nuclear às pessoas de até 40 anos e às mulheres grávidas, neste caso para proteger o feto.
As autoridades finlandesas recordaram que a forma mais eficaz de reduzir a exposição é procurar refúgio em espaços interiores, enquanto o consumo de iodo é uma “medida de proteção complementar”.
Solicitou ainda aos cidadãos para que não tomem os comprimidos por sua iniciativa e esperarem que as autoridades de proteção civil lançam um aviso de emergência, se for necessário.
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