“Queremos ter uma das leis (das startups) mais competitivas do mercado europeu”, diz Costa Silva
A nova lei das startups deverá ser conhecida até final do ano, aponta o ministro da Economia e do Mar, confirmando a informação avançada em agosto pelo ECO.
“Queremos ter uma das leis (das startups) mais competitivas do mercado europeu e quiçá também do mercado internacional”, promete António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, à margem do encontro com a organização da Web Summit, cimeira tecnológica que, decorre de 1 a 4 de novembro, em Lisboa. A nova lei deverá ser conhecida até final do ano.
António Costa Silva não adiantou muitos detalhes sobre a futura lei. “Pretendemos que seja uma lei (das startups) muito atrativa alinhada com as tendências do mercado”, disse. “Uma lei que consiga dar muito mais força ao ecossistema de startups que temos, olhar também para as questões do financiamento e do modelo de financiamento das startups e as tecnológicas e também do ponto de vista fiscal, em elementos importantes. Um deles tem a ver com as stock options, da maneira como vão ser tratadas”, continua.
“Pensamos que podemos oferecer uma lei que não só consolide o sistema, mas que seja capaz de atrair mais companhias do exterior. Queremos ter uma das leis mais competitivas do mercado europeu e quiçá também do mercado internacional”, refere ainda.
O governante, confirma assim, a informação avançada em agosto pelo ECO. Em agosto, António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, revelou, em entrevista ao ECO, que o organismo estava a trabalhar, em conjunto com o Governo numa nova lei para dar maior robustez ao ecossistema de startups nacional.
“Estamos a trabalhar com o Governo para lançar uma nova lei de startups, com um conjunto de iniciativas muito relevantes. Agora não posso detalhar, mas posso dizer que temos tido a maior recetividade da parte de quem decide para olhar para isto com olhos de ver, para discutir connosco as redações, ouvir o ecossistema e tomar em devida conta o diagnóstico feito”, disse.
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