Greenvolt aumenta lucros em 241% para 17 milhões de euros
Os resultados dos primeiros nove meses do ano revelaram ainda um crescimento de 134% das receitas para 195 milhões de euros e um EBITDA de quase 75 milhões de euros.
A Greenvolt fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 16,8 milhões de euros, 241% acima do valor registado no mesmo período do ano passado, “beneficiando do segmento de biomassa e o contributo positivo do segmento de utility scale“, refere a empresa em comunicado.
Os resultados apresentados esta terça-feira revelam ainda que a empresa liderada por João Manso Neto alcançou receitas de 195 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 134% face a igual período do ano passado; e um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 74,8 milhões de euros, mais do dobro do que o valor alcançado em período homólogo em 2021.
“Os resultados dos primeiros nove meses deste ano confirmam a credibilidade e capacidade da Greenvolt de realizar os objetivos a que se propôs no seu plano de negócios aquando do IPO, e que mais tarde reforçou com o aumento de capital em julho de 2022″, refere João Manso Neto, CEO da empresa.
Em comunicado enviado à CMVM, a Greenvolt revela que no terceiro trimestre a empresa realizou a primeira rotação de ativos no segmento de utility scale que gerou uma receita de 13,8 milhões de euros.
As contas da empresa de João Manso Neto revelam ainda um aumento da robustez financeira no último trimestre, por conta de um reforço do capital em 100 milhões de euros.
A Greenvolt revela ainda que a dívida financeira líquida da empresa no final de setembro ascendia a 232 milhões de euros e apresentava mais de 340 milhões de euros em caixa.
Para 2023, a empresa de energias renováveis revela que espera “efetuar novas rotações de ativos, tal como já foi realizado este ano com a execução de uma rotação de 98 megawatts.”
No segmento da geração distribuída, a Greenvolt revela que “está ativamente à procura de oportunidades de expansão, tanto na geração distribuída como no autoconsumo coletivo, para o resto do mercado europeu”.
Clara Raposo renuncia à presidência da Greenvolt e gestão nomeia Clementina Barroso
A Greenvolt anunciou ainda esta terça-feira que Clara Raposo renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração da empresa, depois de ter sido indigitada para o Banco de Portugal, escolhendo Clementina Barroso para lhe suceder.
Assim, a Greenvolt veio “informar sobre a renúncia apresentada, na presente data” por “Clara Patrícia Costa Raposo aos cargos de presidente do Conselho de Administração e de presidente da comissão de apoio ao Conselho, Comissão de Auditoria, Risco e Partes Relacionadas, por motivos de conflito com novas funções de interesse público a serem exercidas pela senhora presidente cessante”, segundo um comunicado.
Em outra nota, a empresa adiantou ainda que o seu Conselho de Administração aprovou “com sujeição a ratificação na próxima Assembleia Geral de Acionistas nos termos legais aplicáveis, para preenchimento da vaga em aberto relativa ao mandato em curso 2021-2023, a cooptação, como vogal do Conselho de Administração” de “Maria Joana Dantas Vaz Pais, e a designação” de “Clementina Maria Dâmaso de Jesus Silva Barroso como presidente do Conselho de Administração”.
No dia 16 de setembro, um comunicado do Ministério das Finanças anunciou que “para a administração do Banco de Portugal [BdP] foram indicados como vice-governadores Clara Patrícia Costa Raposo, atual presidente do ISEG Lisbon School of Economics, e Luís Máximo dos Santos, propondo-se a sua recondução no cargo”.
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