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RFM entra no metaverso. “Queremos estar na linha da frente na entrada num novo universo”, diz o diretor António Mendes

"Queremos maior valor para o meio, não somos valorizados suficientemente pelo mercado face ao impacto que conseguimos ter com as nossas marcas e com as marcas que se associam a nós", diz responsável.

A RFM vai entrar no metaverso, sendo o primeiro meio nacional a fazê-lo. “O metaverso apresenta imensas potencialidades. É um espaço que permite reforçar e intensificar as relações que os públicos têm com as marcas, cruzando dimensões virtuais e físicas em experiências inovadoras de elevado potencial. Num artigo recente da revista Forbes afirma-se que o metaverso representa o próximo nível da criatividade”, começa por justificar ao +M/ECO António Mendes, diretor da estação do grupo Renascença Multimédia, apontando a Gucci, a Zara ou a Disney como marcas que entraram com abordagens bastante interessantes neste universo virtual.

“A RFM é a rádio que lidera o digital em Portugal. Não apenas em termos de reach, mas também pela adoção de inovações. Por isso, queremos estar na linha da frente na entrada num novo universo que representa um desafio extremamente atrativo. Como imensas potencialidades para cimentar ainda mais o nosso slogan “mais do que tocar músicas, toca pessoas”. A entrada no Metaverso vai permitir-nos isto”, prossegue.

 

António Mendes, diretor da RFM

Numa fase inicial, o espaço RFM no metaverso terá uma praia onde acontecerá o Oceano Pacífico ou um café onde se poderá tomar o Café da Manhã. “Mas isto é apenas o início, porque as potencialidades são inúmeras e tencionamos aproveitá-las”, garante António Mendes. “Enquanto as plataformas de social media são relativamente claras nas suas possibilidades e linguagens, mas também nas suas limitações, o metaverso, que está apenas a começar, oferece a possibilidade de estender o território da marca, alargando os seus pontos de contacto com os seus públicos. Na prática, é isto que vai acontecer. Amplificar as experiências que os públicos que nos acompanham têm com a RFM“, prossegue o diretor da estação.

O Metaverso da RFM estará também aberto a marcas parceiras que queiram viver esta experiência com a RFM, dizia a estação no comunicado que anunciava a entrada na estação neste mundo virtual. Já há alguma iniciativa com marcas programada? O espaço da estação no metaverso funcionará também como suporte publicitário?

“As potencialidades são inúmeras. Uma das vantagens do Metaverso é permitir-nos criar experiências que virtuais à medida da nossa criatividade. E isto é altamente desafiante. Já há bastante tempo que cruzamos o que fazemos na emissão de rádio, no site, em social media e na rua. Frequentemente com marcas parceiras. Agora contamos com este novo espaço que nos permite amplificar ainda mais esta realidade”, responde António Mendes.

 

O espaço da estação, disponível a partir de dia 15, é desenhado e produzido pela agência de inovação Instinct, em conjunto com a RFM. “Não é o valor da entrada que importa, mas a forma como entramos. Nos nossos dias, pouco se faz sem uma boa parceria. E, neste caso, estamos com a Instinct to Innovate, com quem estamos a desenvolver o projeto“, diz António Mendes, quando questionado sobre o investimento que a entrada nesta plataforma significa.

 

Quanto a 2023, António Mendes acredita que vai ser um ano “duro mas feliz”. “A rádio está em grande forma em todo o mundo. Multiplataforma, geradora de paixão e em inovação e renovação permanente como se pode ver”, diz. No entanto, acrescenta o responsável, “queremos maior valor para o meio, porque achamos que não somos valorizados suficientemente pelo mercado face ao impacto que conseguimos ter com as nossas marcas e com as marcas que se associam a nós”.

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