Portugal reforça contribuição em programa do FMI para apoiar países de baixo rendimento
Portugal vai canalizar 264 milhões de Direitos de Saque Especiais para o programa do FMI, o que equivale a cerca de 330 milhões de euros. Valor não terá impacto no orçamento.
Portugal vai reforçar a contribuição para o Programa de Financiamento para Redução da Pobreza e Crescimento (PRGT, na sigla inglesa), a principal ferramenta do Fundo Monetário Internacional (FMI) para apoiar países de baixo rendimento.
Em comunicado, o Ministério das Finanças avança que serão canalizados 264 milhões de Direitos de Saque Especiais (SDR, na siga inglesa) para o referido programa, o que equivale a cerca de 330 milhões de euros. A operação será realizada através de um investimento do Banco de Portugal.
De acordo com os cálculos do BdP, a aplicação deste SDR, irá gerar cerca de 14 milhões de euros (cerca de 11 milhões de SDR) numa década.
O valor irá permitir “contribuir para a sustentabilidade” do programa do FMI, sendo que “não terá impacto no orçamento nacional” e não irá afetar “nem o défice, nem a dívida pública”, lê-se no comunicado.
A contribuição de Portugal visa dar resposta ao apelo do FMI, que pediu aos membros que reforçassem as contribuições para apoiarem os países de baixo rendimento no que toca ao combate dos efeitos negativos causados pela pandemia da covid-19. Além de Portugal, Espanha, França e Itália já assumiram o mesmo compromisso.
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