Costa responde às previsões do FMI: “Não quero garantir, mas estamos 7-0″

Depois de o FMI se ter mostrado mais pessimista que o Governo sobre o crescimento do PIB em 2023, o primeiro-ministro afirma que "é uma velha tradição" e que, nos seus anos de governação, ganha "7-0".

Depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) se ter mostrado mais pessimista do que o Governo quanto à evolução da economia nacional para 2023, o primeiro-ministro responde que “é uma velha tradição”. Ao longo dos anos em que está à frente do Governo, está a ganhar “7-0” à instituição, declarou.

“É uma velha tradição”, atirou António Costa, em declarações transmitidas pelas televisões, quando questionado pelos jornalistas sobre as últimas previsões do FMI, que apontam para um crescimento do PIB português no próximo ano de 0,7% (contra os 1,3% estimados pelo Governo português), e que constam na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). Ainda assim, trata-se de um desempenho superior aos esperados pela instituição para a Zona Euro.

Nesse sentido, o Chefe do Governo sinaliza que este é o “oitavo Orçamento” que apresenta e que não se lembra “de um único onde as previsões, designadamente, do FMI, não divirjam das previsões” que o Executivo apresenta. “Não quero garantir, mas devo dizer que, para já, estamos 7-0. Vamos ver este ano”, rematou.

Também esta quarta-feira, a instituição liderada Kristalina Georgieva voltou a duvidar que o Governo português consiga baixar o défice orçamental na dimensão que inscreveu na proposta de OE2023. Fernando Medina espera reduzir o défice para 0,9% do PIB no próximo ano, mas o FMI aponta para uma redução de apenas cinco décimas, para 1,4%. De acordo com as previsões do Fundo, nem em 2027 Portugal conseguirá um défice tão baixo.

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