O cenário que Marcelo pediu. PIB cresce 1,3% e dívida cai para 110,8%
No cenário macroeconómico da proposta de Orçamento para 2023, o Governo antecipa um abrandamento da economia para 1,3% e uma inflação de 4%. Dívida cai para 110,8%.
O Governo está a trabalhar com uma previsão de redução da dívida pública de 115% este ano para 110,8% no próximo, o que significa regressar a valores anteriores à troika, avança o Público (acesso condicionado) esta sexta-feira. No cenário macroeconómico que integra a proposta do Orçamento do Estado, o Executivo antecipa que o crescimento de 6,5% este ano deverá abrandar para 1,3% no próximo.
Recorde-se que o Banco de Portugal, por exemplo, apontava para um crescimento de 6,3% este ano e de 2,6% no próximo, com dados de maio. Mas depois reviu em alta o crescimento para este ano para 6,7%, sem atualizar as previsões para 2023. As previsões mais recentes são do Conselho das Finanças Públicas que aponta para um crescimento de 1,2% no próximo ano, mas num cenário de políticas invariantes, ou seja, sem ter em conta eventuais medidas que o Executivo venha a adotar nomeadamente no Orçamento do Estado.
No cenário macro deverá também estar inscrito um défice de 1,9% em 2022, caindo para 0,9% no próximo. Tal como o ministro das Finanças já tinha explicado, o défice este ano já poderia ter ficado em 0,9% do PIB, mas as medidas de apoio às famílias, para mitigar os impactos da inflação custaram cerca de um ponto percentual do PIB.
E a inflação vai continuar a em alta. Será de 7,4% no final deste ano, tal como o ministro das Finanças já tinha antecipado, desacelerando para 4% no próximo ano. Uma previsão que pressupõe que a política de subida de juros do Banco Central Europeu vai ajudar a estabilizar os preços e que é bastante inferior aos 5,1% apontados pelo Conselho das Finanças Públicas.
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