Tomás Correia desmente envolvimento na Operação Marquês
“Não é difícil contextualizar as notícias agora veiculadas, em véspera de realização da Assembleia Geral do Montepio Geral Associação Mutualista", refere Tomás Correia em comunicado.
Tomás Correia desmente “categoricamente” qualquer envolvimento na Operação Marquês, depois de hoje terem sido publicadas notícias que dão conta de que o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral é arguido num processo que deriva daquele.
“Desminto categoricamente qualquer envolvimento com a referida Operação Marquês, não estando constituído como parte no citado processo”, afirma um comunicado enviado às redações.
O documento aponta para várias notícias veiculadas esta quarta-feira, que citam uma peça emitida no Primeiro Jornal da SIC, “sugerida por uma outra com origem no Diário de Notícias”. “Ora, a notícia a que a peça jornalística alude baseia-se em artigos publicados no jornal Expresso nos passados dias 7, 14 e 28 de janeiro, respeitante ao processo nº 767/16.4 TELSB, que nada tem a ver com o primeiro [Operação Marquês], e que já foi alvo dos devidos esclarecimentos, quer ao jornalista que os escreveu, quer a outros órgãos de comunicação social”, continua o texto.
A “Procuradoria-Geral da República confirma a existência de um inquérito no qual se investigam factos relacionados com o financiamento concedido por Montepio Geral e BES a um fundo para aquisição de terrenos”, refere um comunicado emitido ao final do dia de quarta-feira, 29 de março. E acrescenta que a “investigação, iniciada em 2016, teve origem numa certidão extraída da designada Operação Marquês“, havendo, “neste momento, três arguidos constituídos”. Mas não são revelados os nomes.
António Tomás Correia, Presidente da Associação Mutualista e do Grupo Montepio, desmente qualquer envolvimento com este caso e acrescenta: “Não é difícil contextualizar as notícias agora veiculadas, em véspera de realização da Assembleia Geral do Montepio Geral Associação Mutualista, a qual presido por mandato que me foi confiado pelos senhores associados para o triénio 2016-2018.”
Tomás Correia reitera ainda as declarações já emitidas na semana passada: “Se alguma vez se colocar a possibilidade de transitar em julgado algo a meu desfavor, em qualquer tribunal, por quaisquer atos ilícitos, abdicarei do exercício das minhas funções. Estou profundamente convicto e seguro de que isso não vai acontecer. Estou tranquilo relativamente ao desfecho destas, e de outras acusações que me foram dirigidas.”
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