Quiet quitting, da sustentável natureza humanapremium

O mundo adensa a nossa ansiedade. E isso reflete-se no aumento do nosso alheamento e na tentativa de fuga e abstração em relação ao que se passa à nossa volta. E, claro, ao nosso trabalho.

Pandemia. Guerra. Inflação. Pressão económica. Despedimentos em massa. Quando tudo nos foge ao controlo, por que tentar? O mundo dos últimos tempos adensa a nossa ansiedade. E isso reflete-se no aumento do nosso alheamento e na nossa tentativa de fuga e abstração em relação ao que se passa à nossa volta. Porque, do nosso ponto de vista, pouco podemos mudar na realidade. E, claro, isso estende-se ao nosso trabalho. Depois de termos lido e relido artigos sobre aquilo a que os especialistas chamaram de "great resignation", começou a falar-se também de "quiet quitting". Ainda que o termo seja uma coisa nova e sem precedentes, o fenómeno tem pouco de inédito. Podemos dizer que a expressão descreve um caminho de desconexão, desvinculação, afastamento, até ao dia da "demissão". Já não

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