Portugal surge no fundo da tabela na competitividade fiscal
Economia portuguesa aparece em 36º lugar, num ranking que analisa 38 países. Fiscalistas advertem que carga fiscal sobre as empresas penaliza competitividade fiscal de Portugal.
No Índice de Competitividade Fiscal 2022, um estudo divulgado pelo organismo espanhol Instituto de Estudios Económicos, a economia portuguesa surge em terceiro a contar do fim, o que corresponde ao 36º lugar (em 38 economias), noticia o Expresso (acesso pago). Espanha – o foco do trabalho – é arrasada no que respeita à atratividade fiscal, mas, mesmo assim, está melhor classificada do que Portugal: duas posições acima.
Para o líder do departamento de consultoria fiscal da Deloitte, o desempenho de Portugal não surpreende. Um dos fatores de pressão é que, no que toca às empresas, “continuamos a ter a segunda taxa nominal de impostos sobre os lucros (IRC e derramas) — 31,5% — mais elevada da UE e da OCDE”. Uma desvantagem “quando precisamos de atrair investimento”.
Ambos os países recuaram no índice: em 2021, Portugal estava classificado na 34ª posição e Espanha na 30ª. Rosa Areias, sócia da PwC responsável pela área de consultoria fiscal, salienta que uma das situações que se pode verificar nos resultados do estudo, que só considera a tributação em imposto sobre o rendimento, é que “a carga fiscal sobre as empresas é enorme”.
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