Combustíveis voltam a aumentar. Gasolina sobe quatro cêntimos e gasóleo dois cêntimos na próxima semana

Os combustíveis vão voltar a aumentar na próxima semana, por isso aproveite o fim de semana para encher o tanque. O litro de gasolina vai ficar quatro cêntimos mais caro e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai subir dois cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,631 euros por litro de gasóleo simples e 1,712 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 14 de novembro para encontrar o litro de gasolina mais caro.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes preços já têm em conta a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Em janeiro, o efeito de mecanismo de compensação aplicado ditou uma redução do desconto do ISP mais pequena, em 1,3 cêntimos por litro de gasóleo e em 1,2 cêntimos por litro de gasolina, face a dezembro.

Os preços mantêm assim a tendência, depois de esta semana terem registado uma subida quase idêntica. O gasóleo ficou 1,2 cêntimos mais caro esta semana e a gasolina 1,1 cêntimos.

Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estão a subir 0,14%, para os 86,28 dólares por barril. O brent caminha para a segunda subida semanal consecutiva. O aumento desta semana deverá rondar os 1,5% devido às perspetivas mais animadoras de evolução da economia chinesa, o que resulta num aumento das expectativas de procura de ouro negro por parte da segunda maior economia do mundo. A remoção das restrições impostas para travar os avanços da Covid-19 deverão aumentar a procura mundial este ano para um nível recorde, de acordo com as previsões da Agência Internacional de Energia, que surgiram um dia depois de a OPEP também ter antecipado um aumento da procura chinesa.

Evolução do preço do Brent em Londres