Novobanco poderá pagar mais a gestores com fim da reestruturação
Os administradores do Novobanco deixarão de ter os salários limitados por Bruxelas na sequência da conclusão do processo de reestruturação conhecida na segunda-feira.
Com a conclusão do processo de restruturação do Novobanco conhecida na segunda-feira, os gestores da empresa vão deixar de estar sujeitos aos limites remuneratórios impostos por Bruxelas. Por isso, o banco vai poder pagar os salários e bónus que o comité de remunerações do conselho geral e de supervisão decidir, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago).
A condicionante determinava que o banco estava obrigado a “aplicar políticas de remuneração rigorosas”, ficando impedido de “pagar a qualquer colaborador, administrador ou gestor uma remuneração anual total (salário, contribuição para pensão, bónus) superior a dez vezes o salário médio dos colaboradores”. Com a conclusão do processo, esta regra será abolida e os gestores do banco poderão receber mais.
Em 2021, o então presidente executivo do Novobanco, António Ramalho, recebeu um salário de 410 mil euros. No total, a comissão executiva recebeu mais de dois milhões. O banco decidiu ainda atribuir bónus de 1,6 milhões de euros aos administradores executivos, mas adiou o pagamento.
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