McKinsey planeia eliminar 2.000 postos de trabalho
Os despedimentos deverão afetar as posições de "backoffice", ou seja, os profissionais que desempenham funções que não exigem o contacto direto com os clientes.
A McKinsey planeia cortar cerca de 2.000 postos de trabalho, uma das maiores rondas de despedimentos da sua história. Os despedimentos deverão afetar as posições de “backoffice”, ou seja, os profissionais que desempenham funções que não exigem o contacto direto com os clientes, noticia a Bloomberg. (contéudo em inglês)
“Estamos a redesenhar, pela primeira vez em mais de uma década, a forma como as nossas equipas não pertencentes a clientes operam, para que estas equipas possam efetivamente apoiar e escalar com a nossa firma”, afirmou um porta-voz da companhia, sem fornecer mais pormenores.
A reestruturação irá afetar departamentos como o de recursos humanos, tecnologia e comunicação, mantendo intactas as equipas jurídicas e de compliance da consultora, segundo o Financial Times.
O objetivo é manter o nível remuneratório dos partners da consultora, num projeto interno chamado “Project Magnolia”.
A consultora conta atualmente com 45 mil funcionários, face a 28 mil em 2017 e 12 mil em 2012. Em 2021, teve receitas de mais de 15 mil milhões de dólares, um valor recorde que deverá ter sido superado no ano passado.
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