Altice recusa atrasos no 5G
"Este será um dos maiores anos de investimento para cumprirmos com as obrigações do 5G", adianta a CEO da Altice Portugal.
“Vamos cumprir com os nossos compromissos no 5G. Até agora não tem havido nenhum atraso“, garante Ana Figueiredo, CEO da Altice, durante a apresentação da estratégia da operadora até 2030, esta quinta-feira no Altice Arena, num encontro com jornalistas.
A dona do Meo já cobre 90% da população portuguesa com rede 5G, adianta a responsável. “Cobrimos 285 municípios e no próximo mês vamos estender essa cobertura 5G a Pedrógão Grande”, revela, acrescentando que, até ao final do ano, a companhia conta cobrir 95% da população com esta rede móvel.
“Este será um dos maiores anos de investimento para cumprirmos com as obrigações do 5G”, adianta a CEO da Altice Portugal, sem revelar o montante de investimento previsto já que a empresa está prestar a lançar as contas anuais. Em média a operadora investe anualmente cerca de 500 milhões de euros.
Altice “a acompanhar” possíveis remédios da fusão Vodafone e Nowo
A operadora está a acompanhar a fusão da Vodafone e da Nowo, sobretudo, no que toca a potenciais remédios que venham a ser aplicados no que refere ao espectro comprado pelas duas empresas no leilão de 5G. A Anacom já admitiu que assumiu que a imposição de condições (remédios) à operadora é “uma conclusão possível”.
“No leilão do 5G foram leiloadas dois tipos de frequências de espectro, um deles restrito a novos entrantes no mercado, e o outro, do 3.6 MHZ tinha um cap associado, em que nenhum operador podia adquirir mais do que 100 MHZ”, começa por reagir a responsável quando questionada pelo Eco sobre o tema. “Estamos a acompanhar curiosamente sobre como vai ser os remédios que serão aplicados relativamente ao espectro e como esse espectro foi adquirido no leilão 5G, o que vai ser definido nessa matéria.”
Em causa estão, sobretudo, os 20 MHz comprados pela Nowo na faixa dos 1.800 MHz, uma das reservadas às empresas que ainda não têm rede móvel própria.
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