Dividendos? BCP diz que prioridade é proteger capital

Banco não abre o jogo em relação aos dividendos, apenas diz que a prioridade é “proteger o capital” tendo em conta a incerteza na Polónia e a guerra. Miguel Maya vê "com apreço" valorização na bolsa.

Sem abrir o jogo em relação à distribuição de dividendos, o BCP apenas diz que a prioridade é “proteger o capital e reforçar os rácios” do banco, isto para enfrentar com maior segurança a incerteza relacionada com o banco polaco e com a guerra na Ucrânia.

“Para a comissão executiva, num enquadramento marcado pela elevada incerteza na Polónia e a guerra, a prioridade é a proteção de capital e reforço dos rácios de capital”, referiu o CEO Miguel Maya, na apresentação dos resultados do banco. O BCP aumentou os lucros em 50% para 207,5 milhões de euros em 2022.

Em tempos de incerteza devemos adotar prudência”, destacou Maya.

A seu lado, o chairman do BCP, Nuno Amado, também quis comentar o tema. Adiantou que “é uma decisão da assembleia geral” e que há diálogo com os acionistas sobre este tema, mas avançou que o conselho de administração que lidera apoia a posição da comissão executiva

“O nosso objetivo é reabrir logo que possível uma política de dividendos intensiva”, acrescentou Nuno Amado.

No ano passado, o banco distribuiu dividendos de 13,6 milhões de euros, o que corresponde a 0,09 cêntimos por ação.

“Mercado reconhece melhoria do banco”

Questionado sobre a valorização de 2.000 milhões de euros do BCP em bolsa desde o início do ano, Miguel Maya diz que é o mercado a reconhecer a evolução da qualidade do banco, dos modelos de negócio e relacionamento com os clientes”.

“Está a corrigir a perceção que tinha e está confiante na capacidade de geração de capital orgânicos, o que tem reflexo na valorização do banco”, explicou, vendo “com apreço” a recuperação do valor em bolsa.

(Notícia atualizada às 19h06)

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