Nómadas digitais com apoio se forem para o interior
Pessoas em teletrabalho que decidam mudar-se para o interior do país podem agora beneficiar do apoio "Emprego Interior Mais”, mesmo que o seu empregador seja uma empresa estrangeira.
Quem estiver em Portugal com visto de estada temporária ou visto de residência e decida mudar-se para o interior do país passa a beneficiar do apoio “Emprego Interior Mais”, desde que trabalhe remotamente, independentemente de a entidade empregadora ser portuguesa ou estrangeira. A medida abrange, por isso, os nómadas digitais. O apoio estende-se a contratos de trabalho já existentes.
As alterações, publicadas numa portaria em Diário da República na quinta-feira, vêm alargar o âmbito de aplicação do regime e clarificam “alguns aspetos que estavam a suscitar dúvidas” na sua aplicação prática, referiu o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago). “Passamos a abranger os trabalhadores em atividade remota, independentemente de o empregador ser ou não uma empresa portuguesa”, sintetizou.
O objetivo desta medida é “promover uma maior coesão territorial, um desenvolvimento mais harmonioso e corrigir as assimetrias de oportunidades entre o litoral e o interior, estimulando as mudanças de pessoas para essas regiões”, diz Miguel Fontes, num momento em que “Portugal é hoje muito procurado por nómadas digitais ou, em geral, por pessoas que estão a trabalhar à distância e que podem também fazê-lo a partir do interior do país”.
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