Fundos com critérios ESG chamados a gerir pensões na Suécia
Depois do escândalo do Falcon Funds, em 2017, que lesou milhares, o Gabinete da Agência Sueca de Seleção de Fundos quer começar a considerar critérios ESG para selecionar os gestores de fundos.
A Suécia chamou os gestores de ativos internacionais a ajudar a alocar 1 bilião de coroas suecas (cerca de 87 mil milhões de euros) de pensões, mas alerta que não aceitará candidaturas de empresas que não incorporem critérios ESG (ambiente, social e governança) nas suas estratégias.
De acordo com a Bloomberg, as novas condições pretendem substituir um sistema que ficou manchado por um escândalo de que lesou milhares de contribuintes suecos, em 2017, e desencadeou apelos para uma gestão mais robusta. O Falcon Funds, um fundo de ativos sediado em Malta, foi investigado pela Autoridade Sueca para o Crime Económico (SECA) após ter defraudado 22.000 de pensionistas suecos em centenas de milhões de coroas suecas.
Com estes novos critérios, apenas as empresas de investimento com objetivos ambientais, sociais e de governação na sua estratégia poderão candidatar-se, explica a agência.
A decisão surge numa altura em que os critérios ESG começam a ganhar cada vez mais peso na tomada de decisões das instituições financeiras. Com esta estratégia, a Suécia espera selecionar 150 fundos já no segundo trimestre.
“Ao contrário do sistema atual, haverá a exigência de o gestor integrar sistematicamente aspetos de sustentabilidade nas suas operações”, disse Erik Fransson, director executivo do escritório, numa entrevista.
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