“Não se justifica o pânico”, diz maior acionista do Credit Suisse
Banco Nacional Saudita, com 9,9% do capital do Credit Suisse, afasta ligação entre queda do Silicon Valley Bank e uma potencial nova crise financeira.
O Banco Nacional Saudita, o maior acionista do Credit Suisse, diz que a turbulência sentida na quarta-feira “não se justifica”. O comentário foi transmitido horas depois depois de a instituição ter obtido um empréstimo de até 50 mil milhões de francos (cerca de 51 mil milhões de euros) por parte do Banco Nacional da Suíça.
“Se olharmos para a forma como ontem [quarta-feira] todo o setor bancário caiu em bolsa, infelizmente, muitas pessoas só estavam a tentar arranjar desculpas. Houve um pouco de pânico, que acredito que não teve justificação, independentemente de ser o Credit Suisse ou todo o setor bancário”, referiu o presidente do conselho de administração do Banco Nacional Saudita, Ammar Al Khudairy, em declarações à estação CNBC.
O responsável afastou ainda qualquer correlação entre a falência do Silicon Valley Bank e a crise financeira de 2008. “Tivemos uma falha na semana passada mas não tem nada, mesmo nada a ver, com o que vimos em 2008. Foi apenas um incidente isolado, com os reguladores a cortarem qualquer hipótese de contágio”, acrescentou.
Ammar Al Khudairy garantiu ainda que não vai reforçar a posição no Credit Suisse, atualmente nos 9,9%.
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