Mil maiores empresas familiares renderam mais 3% do que as restantes desde 2006

Face a 2006, as empresas familiares de pequena dimensão foram as que tiveram maior vantagem, com 5,4%. Em 2022, contudo, as empresas familiares ficaram para trás, gerando menos 7% de faturação.

As 1.000 maiores empresas familiares de todo o mundo geraram mais 3% de receitas desde 2006 do que todas as outras. A conclusão é de um estudo divulgado nesta terça-feira pelo banco Credit Suisse, que avaliou estes negócios em que pelo menos 20% do capital social ou dos direitos de voto pertencem aos fundadores. Foram analisadas 1.005 empresas, menos 55 face a 2020.

Face a 2006, as empresas familiares de pequena dimensão foram as que tiveram maior vantagem sobre as restantes, com 5,4%; as empresas médias ficaram com mais 4% de receitas; nas grandes empresas, a diferença foi de 2,3% a favor das companhias com fundadoras.

Em 2022, contudo, as empresas familiares ficaram para trás, gerando menos 7% de receitas em comparação com as restantes. A culpa foi das grandes empresas, que registaram uma desvantagem de 8,5%; as empresas pequenas e médias conseguiram mais 2,1% e 6,7% de receitas, respetivamente.

As 1.000 maiores empresas familiares geraram sempre mais receitas do que as restantes desde 2006.

O maior número de empresas familiares (498) encontra-se na região da Ásia-Pacífico (excluindo Japão), seguida da região da Europa, Médio Oriente e África (285) e da América do Norte (146). Na América Latina (57) e no Japão (19) há o menor número destas companhias.

Portugal surge nesta análise graças à Jerónimo Martins. Fundada em 1792, a dona do Pingo Doce aparece como uma das empresas familiares mais antigas da Europa. A empresa familiar mais antiga analisada é a Orkla, grupo da Noruega.

As três empresas familiares mais valiosas do são tecnológicas: Alphabet, dona do Google (1,177 bilião de dólares), Tesla (624 mil milhões de dólares) e Meta, dona do Facebook (446 mil milhões de dólares).

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