Pilotos aguardam confirmação oficial das Finanças para levantar greve na TAP

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil ainda está à espera da confirmação oficial das Finanças ao aval dado ao acordo laboral com a TAP.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil ainda não recebeu confirmação formal de que o Ministério das Finanças deu luz verde ao acordo laboral celebrado com a TAP. Enquanto isso não acontecer, mantém-se o pré-aviso de greve para 7 a 10 de abril.

Até ao momento, ainda não foi recebida qualquer informação oficial relativa à concordância do Ministério das Finanças, ou sequer da TAP, ao recente Acordo entre a TAP e o SPAC, aprovado na Assembleia de Empresa de dia 23 de Março”, afirma ao ECO fonte oficial do sindicato. O presidente, Tiago Faria Lopes, já tinha afirmado na segunda-feira que o pré-aviso seria mantido “até o Governo ratificar a proposta”.

O SPAC anunciou no início da semana passada um pré-acordo com a companhia aérea para a revisão de condições impostas pelo Acordo Temporário de Emergência, que teve a luz verde do Ministério das Infraestruturas, liderado por João Galamba, mas não das Finanças. Sem o aval, os pilotos reunidos em assembleia geral aprovaram no dia 23 um pré-aviso de greve para o período da Páscoa, entre 7 e 10 de abril.

As Finanças aceitaram, entretanto, o acordo entre o SPAC e a TAP. Falta chegar a confirmação oficial ao sindicato. A incerteza sobre a paralisação terá afetado o negócio da TAP, com os potenciais passageiros a evitarem a companhia.

Entre as medidas acordadas entre o SPAC e a TAP, o sindicato destaca a “cessação da intenção do despedimento coletivo”, “o pagamento aos OPTs [co-pilotos] com funções de comando em cruzeiro” e “o pagamento da assistência geral no aeroporto e simuladores”.

Ficou também prevista uma nova tabela de ajudas de custo a partir de abril e a reavaliação e a compensação em abril e maio das “rubricas com os códigos 2009 e 2089, com retroatividade a março no caso de não se chegar a acordo de novo AE [Acordo Empresa] no final de maio”.

Ainda que considere as medidas acordadas “insuficientes”, o sindicato diz que está de “boa-fé e quer dar um voto de confiança” ao novo CEO da companhia aérea, Luís Rodrigues.

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