Startup Lisboa incuba 33 startups até março. Quer chegar às 80 este ano

No ano passado a Startup Lisboa já tinha incubado 49 startups e, a partir deste ano, o objetivo é chegar a um mínimo de 80 startups apoiadas por ano.

A Startup Lisboa já recebeu 33 startups até março e quer ultrapassar as 80 novas startups que entram na incubadora num ano, duplicando assim o número de projetos anuais incubados. No ano passado, foram incubados 49 projetos.

“Com as iniciativas que temos vindo a implementar na Startup Lisboa, o número e a qualidade das candidaturas ao programa de candidaturas tem vindo a aumentar significativamente. Por forma a dar resposta a este aumento de projetos, aumentámos a nossa capacidade para conseguirmos duplicar o número de novas incubadas por ano. Há cada vez mais e melhor talento a candidatar-se à Startup Lisboa, e não era possível selecionar apenas 10 a 12 startups por trimestre. Assim, com este alargamento, vamos conseguir ter um impacto ainda maior no ecossistema e na cidade”, explica Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa e também da Unicorn Factory Lisboa, citado em comunicado.

No ano passado a Startup Lisboa já tinha incubado 49 startups e, a partir deste ano, o objetivo é chegar a um mínimo de 80 startups apoiadas por ano, mantendo o número de momentos de entrada (quatro), mas aumentando o número de startups em cada edição.

Só no primeiro trimestre do ano já entraram 33 startups, “mais de metade do valor habitual dos anos anteriores, selecionadas de cerca de 200 candidatos“, destaca a Startup Lisboa.

“Cada uma destas startups destacou-se pelo seu potencial de inovar e criar modelos de negócios disruptivos e de contribuir para o ecossistema. Além disso, as startups selecionadas estão profundamente empenhadas em desenvolver soluções tecnológicas para resolver problemas atuais”, diz Gil Azevedo.

Quem são as novas startups incubadas

  • AceMotion (SportsTech): “software computer vision que analisa a postura e os movimentos dos atletas enquanto fornece correções biomecânicas que ajuda os treinadores a receberem o melhor feedback em qualquer momento”;
  • Baice (RH): ajuda as empresas a criar um processo de onboarding dos trabalhadores;
  • Cannabud.ai (SaaS): a criar o primeiro software português para otimizar crescimento e “rastrear as produções médicas de Cannabis.”
  • Classihy (RH): empresa SaaS de experiência do cliente e desempenho dos funcionários, “concebeu um feedback intuitivo e humano sobre o serviço e sobre as pessoas”;
  • Cryptologic (Web3): a desenvolver um “motor de monitorização de transações para ajudar as empresas de criptografia a poupar dinheiro e tempo, em conformidade com os algoritmos de aprendizagem de máquinas”;
  • Dona Rosa (Assistência ao Domicílio): “Aplicação móvel e website onde os clientes podem fazer encomendas de lavandaria, escolher os serviços e marcar os dias e horários que mais lhes convêm.”
  • Ecoceno (Foodtech): Opera um serviço de embalagem reutilizável, oferecendo uma alternativa sustentável, às de utilização única, nas encomendas de refeição;
  • Extratime.io (SportsTech e AdTech) – solução, impulsionadas por dados, para aumentar os patrocínios no futebol;
  • GeekPay (Fintech): solução chave-na-mão que ajuda as empresas a “racionalizar a folha de pagamentos criptográfica dos empreiteiros”;
  • Green Metrics (Heliotics) (IoT): tecnologia para desenvolvimento de soluções de hardware e software para a mitigação dos riscos das alterações climáticas usando IoT, Data Science e web3;
  • Huntli (Fintech): solução que ajuda a combater a fraude financeira;
  • Hyperlane (Software): plataforma que permite aos utilizadores construir “processos rastreáveis e digitais, sem necessidade de codificação”;
  • Inlife (Imobiliário, Proptech): a Inlife muda a forma como qualquer pessoa pode reservar uma casa numa nova cidade, inovando o modelo de visita e fazendo de todo o processo de arredamento uma simples experiência digital;
  • Lever.Tax (Fintech): “SAVY.TAX ajuda as PME & startups a obter créditos fiscais de I&D, automatizando e acelerando o atual processo de aplicação” com consultores;
  • Mirror.report (Healthtech): plataforma de software que permite aos utilizadores extrair dados de uma vasta gama de rastreadores de saúde (relógios inteligentes, balanças inteligentes, e aplicações de nutrição) e centralizá-los num painel de instrumentos para que os profissionais de saúde possam navegar mais facilmente com os seus clientes.
  • Mr. Kite (Gaming): estúdio de desenvolvimento e produção na área de jogos;
  • Musiversal (Media e Entretenimento): empresa de produção musical que oferece uma lista dedicada de músicos profissionais para produzir música através de livestream, reduzindo em dez vezes o custo de produção. Foi consderada a Startup Mais Promissora do Road 2 Web Summit, programa promovido pela Startup Portugal;
  • NEFTME (Web3): rede social NFT “Create to Earn”, onde os “utilizadores podem rentabilizar criando conteúdo em formato NFT, seja em fotografia, vídeo ou som”;
  • Networkme (RH) – Plataforma de carreira de jovens talentos, faz a ponte com o mercado de trabalho. Em outubro, tinha fechado ronda de um milhão de euros e, depois da entrada em Espanha, apontava a mira mercados britânico, alemão e brasileiro;
  • OPINIO (Edtech): “Partindo das necessidades dos utilizadores, utiliza tecnologia de Inteligência Artificial e text-to-video para desenvolver cursos gravados”;
  • OSCAR (Assistência ao domicílio): “aplicação de pedidos com resposta rápida (a 30 minutos) para serviços domésticos como reparação, limpeza e lavandaria”;
  • Paulo (SportsTech): aplicação para apostas, “fornecendo dados matemáticos e análises a partir dos seus algoritmos”;
  • Purrmi (PetTech): “produz alimentos naturais de qualidade humana para gatos, entregues em casa, através da sua plataforma online“;
  • Rauva (Fintech): “aplicação integrada, automatizada, compatível e adaptada a cada país para os freelancers e PME, para ajudar na sua gestão bancária e financeira, tais como contabilidade, acesso ao crédito e requisitos bancários”;
  • STAGE (Web3): “plataforma de competição musical onde os utilizadores podem votar nas suas estrelas favoritas e descobrir novos talentos”;
  • STLFLIX (Impressão 3D): cria “modelos 3D para os amadores da impressão 3D de todo o mundo”;
  • Taxarity (Fintech): “plataforma de gestão de impostos para nómadas digitais”;
  • The Breakfast (Social): “aplicação social que apresenta duas pessoas para se encontrarem e conversarem ao pequeno-almoço”;
  • TOOLTO (Seguros, InsurTech): “plataforma de experiência digital do cliente chave em indústrias intangíveis como Seguros, Banca, Mobilidade e Utilidades”;
  • Versy (Metaverso): “Plataforma SaaS sem código para as empresas criarem as suas próprias experiências metaversas e obter um ROI das mesmas. Permite às equipas de marketing e vendas alavancar de forma autónoma o metaverso”;
  • Volt Games (Gaming): “Estúdio de jogos móvel que aspira a ser a empresa mais orientada para o jogador do mundo”;
  • Yon Wine (Turismo): aplicação inteligente que os fãs do vinho podem utilizar “para comprar vinhos diretamente das várias empresas vinícolas, numa única entrega, ultrapassando as limitações típicas da compra de vinho”;
  • Yorba (Web3): “encontra todas as suas contas online para que possa compreender a sua pegada digital, apagar o que não precisa, gerir e controlar as contas que realmente utiliza.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Startup Lisboa incuba 33 startups até março. Quer chegar às 80 este ano

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião