Petróleo recupera com sinais de prolongamento do corte da OPEP
Os três primeiros meses de corte de produção não foram suficientes para baixar os inventários de petróleo e, por isso, a OPEP deverá prolongar os cortes.
O petróleo está a recuperar das quedas expressivas que registou na quarta-feira. Esta manhã, um discurso ministro do Petróleo da Arábia Saudita, que voltou a sinalizar um prolongamento dos cortes da produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), foi suficiente para travar as quedas do preço da matéria-prima.
“Há um acordo inicial, ainda não comunicado a todos os países, que implica que poderemos ser obrigados a prolongar o corte para atingir o nosso objetivo“, disse o ministro saudita Khalid Al-Falih, em conferência de imprensa, citado pela Bloomberg.
O ministro admitiu que os três primeiros meses de cortes não foram suficientes para baixar os inventários abaixo da média dos últimos cinco anos, aquele que era o maior objetivo da OPEP. Assim, na reunião que está marcada para 25 de maio, os países da OPEP deverão acordar prolongar os cortes para lá de junho, o prazo inicial.
As declarações do ministro saudita serviram para acalmar os investidores. O barril de brent, negociado em Londres, segue a valorizar 0,8%, para os 53,36 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI), que ontem afundou mais de 3% depois de os Estados Unidos terem anunciado que as reservas de gasolina aumentaram em 1,54 milhões de barris, está subir 0,7% e segue estável acima da fasquia dos 50 dólares por barril.
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