Concurso para substituir Graça Freitas na liderança da DGS arranca na segunda-feira
A CReSAP vai abrir o concurso para escolher o substituto de Graça Freitas na liderança da Direção-Geral da Saúde (DGS) na segunda-feira, confirmou o ECO junto desta entidade.
A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), que gere o recrutamento de dirigentes da Administração Pública, vai abrir o concurso para escolher o substituto de Graça Freitas na liderança da Direção-Geral da Saúde (DGS) na segunda-feira, confirmou o ECO junto desta entidade.
No final do ano passado, Graça Freitas tinha comunicado ao Ministério da Saúde a intenção de deixar a liderança da DGS, não renovando o mandato, que terminou a 31 de dezembro, por mais cinco anos.
No entanto, na altura, a médica comprometeu-se com o Governo que só iria sair quando houvesse um substituto. Volvidos cinco meses, o processo tem-se arrastado e só no início de maio é que a tutela liderada por Manuel Pizarro enviou à CReSAP o pedido de abertura de concurso.
Antes disso, em abril, o ministro da Saúde chegou a dizer que a decisão sobre quem vai substituir Graça Freitas à frente da DGS seria tomada até meio do ano, garantindo que não havia qualquer descontinuidade de funções. Entretanto, esta sexta-feira, foi publicado em Diário da República o aviso de abertura do concurso que dita que, após a publicação no site da CReSAP, os interessados terão 10 dias úteis para se candidatarem ao cargo. Será, posteriormente, constituída uma lista de três nomes e a decisão final caberá ao Ministério da Saúde.
Ao ECO, fonte oficial da CReSAP, esclarece que “o concurso abre no primeiro dia útil após publicação em Diário da República, ou seja, na próxima segunda-feira”.
Atualmente, a DGS vive um período especialmente conturbado, com vários especialistas a apontarem uma perda de competências e de funcionários, tal como o Expresso noticiou. Esta semana, Rui Portugal, subdiretor-geral da Saúde e apontado como o principal candidato a substituir Graça Freitas na liderança da DGS, apresentou a demissão, forçando a médica a regressar de férias para “comandar” a entidade, tal como noticiou o Público.
Os motivos para a demissão não são conhecidos. Rui Portugal era, aliás, o “braço direito” de Graça Freitas, dado que Ricardo Mestre saiu em setembro do ano passado para o Governo e até agora não foi substituído.
Entretanto, o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) admitiu, à agência Lusa, candidatar-se ao cargo de diretor-geral da Saúde, manifestando “imensa preocupação” com o “desinvestimento” do Governo na instituição. É algo que ainda não está decidido”, afirmou Gustavo Tato Borges.
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