Consumo de eletricidade caiu 2% em maio. Gás natural tombou 24,6%
A Nigéria foi o maior fornecedor de gás de Portugal, “com uma quota de 54,2%, seguindo-se os EUA com 45,8%”.
O consumo de energia elétrica caiu 2% em maio e o de gás natural reduziu-se em 24,6%, em termos homólogos, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pela Adene – Agência para a Energia.
Num comunicado, a entidade revelou que “em maio de 2023, o consumo de energia elétrica totalizou 3.972 GWh [gigawatts hora] menos 2% face ao mês homólogo”, destacando que as energias renováveis abasteceram 49% do consumo de eletricidade em Portugal, e que o saldo importador foi de 34%. As não renováveis abasteceram 17% do consumo, disse a Adene.
Segundo a entidade, a distribuição do abastecimento do consumo de eletricidade teve a seguinte desagregação por fonte: eólica 28%, térmica não renovável 17,0% (essencialmente gás natural), solar fotovoltaico 9% e hídrica e biomassa, ambas com 6%.
A Adene realçou que o mês de maio “destaca-se pela forte produção eólica e solar, com crescimentos superiores a 32% face a maio de 2022”, sendo também “de assinalar a queda de 44% da produção hídrica para igual período”. A entidade revelou ainda que, quanto ao gás natural, em maio o consumo foi de 3.800 GWh, “menos 24,6% face ao mês homólogo”.
Segundo a Adene, “o mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, foi responsável por aproximadamente 28% do consumo, sendo os restantes 72% destinados ao mercado convencional”.
A agência revelou ainda que a Nigéria foi o maior fornecedor de gás de Portugal, “com uma quota de 54,2%, seguindo-se os EUA com 45,8%”, indicando que “não houve importação de gás natural através das interligações com Espanha”.
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