Greenvolt fecha primeiro trimestre com quebra nos lucros para 300 mil euros
A energética liderada por Manso Neto fechou o trimestre com uma quebra de 800 mil euros nos lucros, tendo o resultado liquido se fixado nos 300 mil euros até março.
A Greenvolt fechou o primeiro trimestre com lucros de 300 mil euros, traduzindo-se numa quebra de 800 mil euros quando comparado com o primeiro trimestre. Naquele período, os resultados líquidos foram de 1,1 milhões de euros. Já as receitas cresceram 20%, para 67,7 milhões euros.
De acordo com a nota divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo custos de transação, atingiu os 22 milhões de euros, impactado pelo segmento da biomassa “em resultado da diminuição do preço de venda da eletricidade no Reino Unido”.
A Greenvolt, que opera no segmento da produção de energia elétrica a partir de biomassa, injetou na rede 253,6 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre, em linha com o mesmo período do ano passado. “Em Portugal, as centrais observaram um forte desempenho operacional, com o load factor a melhorar de 81,9% no primeiro trimestre de 2022 para 82,4% no trimestre atual”, lê-se no comunicado. Já no Reino Unido, a Greenvolt dá conta de “uma diminuição dos preços de venda de eletricidade”. Neste contexto, as receitas totais registaram uma diminuição para 43,1 milhões de euros.
A energética dá ainda conta de que o custo médio da dívida ficou abaixo dos 4%, “e manteve-se uma sólida posição de liquidez” superior a 800 milhões de euros, o que permite uma mais rápida execução dos projetos já em pipeline.
O trimestre fica ainda marcado pela aquisição de 51% da Greenvolt Next Greece, permitindo a entrada do grupo no segmento da geração distribuída na Grécia, e ainda a emissão de 200 milhões de euros em obrigações convertíveis subscritas pelo fundo global de infraestruturas da KKR.
Até ao final do ano, a energética prevê concluir operações de rotação de ativos de pelo menos 200 megawatts (MW) e atingir um resultado positivo no segmento de geração distribuída. “Em função desses objetivos, o grupo deverá obter resultados compatíveis com o atual plano de negócios”, lê-se no comunicado.
“Este foi um período de transição, onde reforçámos as competências operacionais e humanas da Greenvolt, através da consolidação de uma estrutura que permitirá ao grupo desenvolver, executar e superar o plano de negócios”, considera o CEO, João Manso Neto.
(Notícia atualizada às 17h34)
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