Plano para recuperar Efacec contempla corte de 50% na dívida aos credores
Caso a proposta seja recusada, a reprivatização da Efacec poderá voltar à estaca zero. Mas há uma possibilidade intermédia: negociar com os credores um prolongamento temporal do prazo para reembolso.
O plano de relançamento da Efacec pela Mutares contempla um corte de 50% na dívida de 58 milhões de euros que a empresa contraiu em 2019 através de um empréstimo obrigacionista, avança esta quarta-feira o Jornal de Negócios. Esta pretensão do fundo alemão escolhido pelo Governo para ficar com os 71,73% da Efacec que estavam nas mãos da Parpública terá de ser aprovada em assembleia de obrigacionistas.
A estratégia da Mutares prevê assim que os obrigacionistas aceitem reduzir em 50% o montante do crédito reclamado. Caso a proposta seja recusada, a reprivatização da Efacec poderá voltar à estaca zero.
Existe ainda, no entanto, uma possibilidade intermédia, que passa pela Mutares negociar com os credores obrigacionistas um prolongamento temporal do prazo de pagamento do referido empréstimo, contudo, a Mutares não se pronunciou sobre o tema. A emissão obrigacionista de 58 milhões de euros de 2019 foi feita a cinco anos, tendo sido fixada uma taxa de 4,5%.
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