Há interesse na Lusoponte, mas a Mota não vende
Há propostas que a Mota-Engil está a considerar para vender a sua participação em concessionárias portuguesas e estrangeiras, mas a Lusoponte, para já, não vai ser alienada.
A Mota-Engil tem propostas de compra para as suas participações na Lusoponte, mas não as aceitou, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago) desta sexta-feira.
Com base no relatório e contas de 2016 da empresa, o Jornal de Negócios escreve que as “diversas propostas” recebidas pelo grupo liderado por Gonçalo Moura Martins foram para as participações na Lusoponte, nas autoestradas que possui no México e no Brasil, na Via Litoral madeirense e na Scutvias da Beira Interior.
O mesmo relatório esclarece que a Mota-Engil está a considerar algumas das propostas recebidas para concluir o processo de alienação no “curto prazo”, mas que a Lusoponte não será vendida. Uma fonte que falou ao Jornal de Negócios explicou que a Lusoponte não é um ativo que a Mota-Engil queira vender “no curto prazo”.
A Lusoponte, de acordo com o relatório de 2016, viu aumentar o tráfego na ponte Vasco da Gama em 4,4% e na 25 de Abril em 1,5%, o que resulta num aumento de receita nas portagens de 5,7%.
Quanto às restantes ofertas, a posição na Scutvias da Beira Interior deverá ser a primeira a ser alienada. Também há propostas recebidas pelos 50% que a Mota-Engil detém no Brasil, na Rodovias do Tietê, e no México, na autopista Perote-Xalapa (Copexa).
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