Lisboa corrige de máximos. EDP trava Galp
A bolsa nacional arrancou em queda, mas inverteu a tendência. Está novamente a desvalorizar, num dia em que a EDP e a Galp assumem o protagonismo no PSI-20.
Depois da queda ligeira no arranque da sessão, a bolsa nacional valorizou, negociando em máximos de um ano. Mas voltou às quedas, com os títulos do setor energético a destacarem-se: a EDP recua enquanto a Galp está a valorizar. O PSI-20 contraria, assim, a tendência positiva registada nas restantes praças do Velho Continente.
O PSI-20 chegou a cair 0,04% nos primeiros instantes desta sessão, mas rapidamente passou para “terreno” positivo para voltar a cair novamente. Numa sessão em que as restantes bolsas sobem cerca de 0,1%, segue a desvalorizar 0,12% para 5.138,91 pontos, corrigindo assim dos máximos de março de 2016 que tem atingido nos últimos dias.
A EDP está a ser a principal responsável pela tendência da praça nacional. A elétrica revelou que os seus lucros recuaram 18% para 215 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda que está a levar as ações a cederem quase 1% para 3,10 euros. A EDP Renováveis recua 0,74% para os 6,94 euros, ainda acima do valor da OPA.
Além da elétrica liderada por António Mexia, também os CTT estão a pressionar o índice, enquanto a Galp Energia está a travar a queda da bolsa nacional com uma valorização de mais de 1%. Está a cotar nos 14,10 euros.
Nota negativa também para a Navigator. A empresa liderada por Diogo da Silveira segue a cair 0,88% para 3,95 euros depois de ter revelado, antes da abertura da bolsa, que os seus resultados líquidos encolheram no primeiro trimestre. A explicação para a quebra de 20% nos lucros está no aumento da carga fiscal.
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