Ministra realça que precariedade está abaixo do nível pré-pandemia

A ministra do Trabalho salienta que os contratos não permanentes representam hoje 17% do total do trabalho, abaixo do registados em 2019. Mas diz que é preciso continuar a combater a precariedade.

A ministra do Trabalho realçou esta quarta-feira que a precariedade está abaixo dos níveis registados antes da crise pandémica. “Mas é evidente que não chega“, afirmou Ana Mendes Godinho, deixando claro que esta continua a ser uma das prioridades do Governo, no que diz respeito ao mercado de trabalho.

“Os dados que constam do INE [Instituto Nacional de Estatística] apontam para cerca de 17% de contratos não permanentes, no primeiro trimestre de 2023. São dados que até estão abaixo do período pré-pandemia. Em 2019, tínhamos cerca de 19%”, sublinhou a responsável, em declarações aos jornalistas à margem da apresentação da Conta Satélite da Economia Social, transmitidas pela RTP3.

Esta quarta-feira, o Jornal de Negócios dava conta que, depois de uma estabilização desde o início de 2021, o peso dos contratos precários tem estado a aumentar. No segundo trimestre subiu 17,8%, indicava o jornal.

Confrontada com estes números, a ministra do Trabalho salientou que, face ao período anterior à Covid-19, a precariedade é hoje inferior, mas defendeu que é preciso continuar a lutar contra ela. “Combater a precariedade continua a ser um dos nossos objetivos. Esta é uma luta que tem de ser de todos e um compromisso de todos”, declarou Ana Mendes Godinho, que referiu também as alterações à lei laboral feitas recentemente no âmbito da Agenda do Trabalho Digno e que procuram combater os contratos precários.

Ainda assim, segundo as contas do ECO, a precariedade tem levado mais pessoas ao desemprego.

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