Patrões reúnem com Governo para discutir Pacto Social

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) tem reunião marcada esta terça-feira com uma delegação do Governo, para “discutir a fundo as propostas do Pacto Social”. No encontro, vão participar o ministro das Finanças, o ministro da Economia, a ministra do Trabalho e o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.

“A CIP reúne-se amanhã, 19 de setembro, a partir das 9h00 até às 12h00, no Palácio de Tancos, em Lisboa, com uma equipa ministerial. Esta segunda reunião tem como objetivo discutir a fundo as propostas de um ambicioso Pacto Social capaz de responder, em simultâneo, aos problemas imediatos que os portugueses enfrentam, mas também dar um passo decisivo na resolução de obstáculos estruturais que prejudicam o desenvolvimento do país nos mais diferentes domínios”, anunciou esta tarde a confederação liderada por Armindo Monteiro, que defende que este pacto terá três pilares: crescimento, rendimento e simplificação.

Esta será a segunda reunião sobre este assunto entre o Governo e a CIP. Na primeira, participou o próprio primeiro-ministro, sendo que agora marcarão presença os ministros das várias áreas envolvidas neste pacto.

Assim, a delegação do Governo será composta pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, pelo ministro da Economia, António Costa Silva, pela ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, pelo secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, e pelo chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária.

Já da parte da CIP, estarão presentes o presidente, Armindo Monteiro, os vice-presidentes João Almeida Lopes e Óscar Gaspar, o diretor-geral, Rafael Alves Rocha, e o assessor económico, Pedro Capucho.

“A proposta de Pacto Social, não sendo um documento comum, tem incorporado o resultado de um diálogo estruturado e regular desenvolvido ao longo dos últimos meses com representantes sindicais dos trabalhadores. O documento constitui a base desta discussão inaugural que visa refletir-se já neste Orçamento do Estado, mas que tem como princípio fundador deixar uma marca duradoura no país”, explica a CIP.