Oi reduz prejuízos para 58 milhões no primeiro trimestre
A operadora brasileira conseguiu reduzir a dívida líquida e salienta que "mantém a evolução no processo de recuperação judicial".
A operadora brasileira Oi, onde a portuguesa Pharol detém uma participação de 27%, reduziu os prejuízos para 200 milhões de reais (cerca de 58 milhões de euros) no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2016.
Em comunicado enviado ao regulador brasileiro (CVM), esta madrugada, a Oi divulgou que o prejuízo líquido consolidado apresentou uma redução significativa de 89%, quando comparado com os cerca de 526,5 milhões de euros reportados no mesmo trimestre do ano anterior, “como resultado do impacto positivo do resultado financeiro”.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 2,4% para 500,2 milhões de euros no trimestre, em termos homólogos, mas subiu 12,5%, face ao quarto trimestre de 2016. Já a dívida líquida caiu 0,6% para 11,7 mil milhões de euros, enquanto a receita líquida recuou 8,8%, para cerca de 1,8 mil milhões de euros.
Em termos operacionais, a operadora destaca ainda que houve uma redução sustentável de custos, que nas operações brasileiras desceram 9,9% anualmente e 1,4% sequencialmente, mesmo em cenário de inflação de 4,6% nos últimos doze meses.
A operadora de telecomunicações brasileira entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado porque não conseguiu negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,5 mil milhões de euros) em dívidas. A este propósito, a operadora refere que “mantém evolução no processo de recuperação judicial”, lembrando que “apresentou ao juízo do processo novas condições financeiras como ajustes ao plano de recuperação judicial em 28 de março de 2017”.
“A companhia continua seguindo todos os ritos previstos no processo”, diz o comunicado.
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