Ofertas de emprego em mínimos de três anos
Vagas de trabalho caíram 26% face a julho e 63% face a agosto de 2022, mostram os dados da Fundação José Neves. Há três anos que número de ofertas não era tão baixo.
Há três anos que o número de ofertas de emprego não era tão baixo. O retrato é traçado esta quarta-feira pela Fundação José Neves, que indica que em agosto as oportunidades de trabalho caíram 26% face ao mês anterior. Ainda assim, num conjunto minoritário de profissionais, as vagas aumentaram, nomeadamente entre os técnicos operadores das tecnologias de informação e comunicação.
“As ofertas de emprego de agosto de 2023 baixaram 26% quando comparadas com as de julho e 52% se comparadas com as de junho. Os resultados do mês do agosto são mesmo os mais baixos de 2023 em matéria de ofertas de emprego“, sublinha a Fundação José Neves, que detalha que, em termos homólogos, houve um recuo de 63%. E também face a 46%, registou-se um decréscimo (de 46%).
Entre as várias profissionais analisadas, 94% registaram uma redução do volume de ofertas, em comparação com o mesmo período do ano passado.
E em sete houve mesmo uma quebra superior a 78%, destaca a fundação. Em causa estão as seguintes profissões: pessoal de informação administrativa, empregados de mesa e bar, empregados dos centros de chamadas (call centers), operadores de caixa e outros trabalhadores relacionados com vendas, vendedores e encarregados de lojas, empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes e motoristas de veículos pesados e de autocarros.
A contrariar esta tendência, uma minoria de profissões registaram um aumento superior a 25% das ofertas de emprego. Em causa estão os técnicos operadores das tecnologias de informação e comunicação, os especialistas e engenheiros do ambiente, os inspetores e técnicos da saúde, do trabalho e ambiente e os analistas e programadores de software e aplicações.
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