Candidaturas para bolsas de estudo da Fundação José Neves abertas até ao fim de dezembro
Bolsas da Fundação José Neves para mestrados, pós graduações e cursos técnicos superiores profissionais estão abertas até fim de dezembro, sendo que asseguram pagamento integral das propinas.
Estão abertas as candidaturas para as bolsas de estudo promovidas pela Fundação José Neves. Ao abrigo deste programa, está assegurado o pagamento integral das propinas de mestrados, pós graduações e cursos técnicos superiores profissionais em 15 universidades públicas e institutos politécnicas, sendo que, depois de formado, o beneficiário retribuiu o valor à fundação em causa.
“A Fundação José Neves tem bolsas disponíveis para mestrados, pós-graduações e cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP). O programa ISA FJN, que conta com a parceria da Fundação Galp, garante o pagamento integral da propina e esse investimento só é reembolsado quando o estudante atingir as condições previamente estabelecidas para o fazer de forma sustentada“, explica a fundação, numa nota enviada às redações.
Vamos por partes. Primeiro, é preciso explicar que instituições de ensino público estão cobertas por este programa. Em causa estão: o Instituto Politécnico do Cávado e Ave, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, o Instituto Politécnico de Setúbal, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Évora, a Universidade de Lisboa (Faculdade de Ciências, Instituto Superior Técnico, o Instituto Superior de Economia e Gestão, e Técnico), a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os alunos interessados em concorrer a estas bolsas devem mostrar o seu interesse até 31 de dezembro, sendo que as candidaturas decorrem online. De notar que é preciso ser maior de idade e residente em Portugal, sendo que o apoio cobre cursos ou formação com duração até 24 meses.
Por outro lado, convém salientar que o estudo, depois de formado, terá de reembolsar o apoio à fundação, num modelo de acordo de partilha de rendimentos, isto é, o reembolso corresponde a uma “pequena percentagem dos rendimentos”, que varia consoante o curso e os rendimentos expectáveis.
“Uma avaliação efetuada no início de setembro em parceria com o Economics of Education Knowledge Center da NOVA SBE, a taxa de empregabilidade entre os 284 bolseiros que já terminaram os respetivos cursos ou formações situava-se nos 87% e a sua remuneração média havia beneficiado de um aumento superior a 20%. Isto permitiu que 77% dos bolseiros se encontrem a reembolsar [a bolsa], o que só é possível por terem superado o valor salarial previamente contratualizado”, explica a fundação.
Lançado publicamente há três anos, o programa de bolsas já permitiu a mais de 400 pessoas aumentarem ou requalificarem as suas competências, através de um investimento de cerca de três milhões de euros no pagamento de propinas.
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